Disponibilizar água limpa para milhares de famílias
no Sertão Nordestino ainda é um grande desafio.
No mês que se comemora o dia Internacional da água, há muito o que se refletir. Milhões de pessoas ainda não têm o que comemorar, ou melhor, o que beber. Água tratada ainda é privativa a mais de 36 milhões de pessoas no Brasil, e mais de 23 milhões no Nordeste e, embora sem dados reais para o recorte geopolítico do sertão, é onde a maioria deste contingente está.
Dados do Painel do Saneamento Brasil, revela que o país teve 273 mil internações por doenças de veiculação hídrica e que 46% da população não tem acesso á coleta de esgoto. E nessa triste realidade as crianças das comunidades pobres e rurais correm o maior risco social, pois perdem o crescimento e desenvolvimento neurológico e motor adequado, e perdem em todas as demais áreas como capacidade de competir na educação e consequentemente nas oportunidades de trabalho toda a sua vida.
Em 2020, cerca de 1 em cada 4 pessoas não tinha água potável gerida de forma segura nas suas casas e quase metade da população mundial não tinha saneamento básico gerido de forma segura.
A água é um direito humano essencial. Mas essa realidade não tem tido mudanças significativas e as políticas públicas não têm sido suficientes para garantir transformações necessárias. Então, o que podemos fazer para garantir o mínimo às famílias mais necessitadas?
A transformação do sertão virá com a água
O Instituto Água Viva, uma organização social dedicada a mudar o cenário social das famílias sertanejas, têm feito a sua parte. Nos últimos 04 anos são 47 poços perfurados, 01 adutora com capacidade de atender a comunidade de Junco/BA com 120 famílias, totalizando mais de 8 bilhões de litros de água disponibilizados por ano, além da criação e hortas familiares e sistemas de purificação de água para consumo humano, e a instalação de banheiros químicos em comunidades rurais sem acesso a banheiros em casa.
O acesso a água transforma a vida das pessoas.
Com uma assessoria especializada em unir propósitos entre empresas e organizações do terceiro setor, mapeamos um grande projeto de segurança alimentar para população em situação de vulnerabilidade social, a ser implementado em 10 comunidades de extrema pobreza. Com o apoio de empresas dos grupos FortLev, Águia Branca, R.D.G Aços e Perfilados, Unilog Logística entre outras indústrias, o primeiro projeto MAIS ÁGUA MAIS VIDA vai beneficiar diretamente 1.000 pessoas, na cidade de Aguada Nova, distrito de Lapão, região que fica a 573 km da capital Salvador.
O projeto prevê a perfuração de poço artesiano em região sem acesso a água, a instalação de horta comunitária para até 15 famílias, e um sistema de purificação de água para consumo. Em 2021, em dois projetos pilotos, colhemos quase 40 toneladas de alimentos, além de coentro, uma das hortaliças mais consumidas em toda a região.
A transformação do sertão é necessária e possível. Com empresas parceiras capazes de suportar projetos relevantes e de transformação social, é possível fazer muito pelo povo sertanejo que ajudou a construir as grandes cidades do Brasil. Nós estamos nos movendo para levar +Água a uma parcela da população brasileira sem acesso a água potável e sem acesso a banheiros.
Basta acreditar e participar da mudança. Se cada empresa socialmente responsável, unir a um propósito de levar mais água e mais qualidade de vida aos sertanejos dos rincões do Brasil, veremos em um curto período uma transformação significativa na mudança geracional das famílias sertanejas.
METAS PARA 2022
Construção de 10 projetos de segurança alimentar para beneficiar cerca de 10.000 pessoas que vivem em situação de pobreza e extrema pobreza.
Valor de cada projeto R$720.590,00
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