Como a natureza e o artesanato nordestino podem se cruzar? Apesar da seca, o Nordeste conta com uma vegetação nativa que tem muito a oferecer. Em uma região tão rica culturalmente, nada melhor que utilizar esses recursos de maneira sustentável para elaborar produtos que podem ser vendidos e ajudar na geração de renda para a população local. É isso que o grupo produtivo de artesanato de Souto Soares faz. Quer saber mais sobre esse projeto do Instituto Água Viva? Leia o nosso post!
Capacitação e artesanato
Um dos pilares de nosso instituto é a geração de renda. Pensando nisso, o grupo produtivo de artesanato de Souto Soares, município do Centro Norte Baiano, treina e capacita mulheres para que elas possam explorar o conhecimento que têm e fazer lindas peças artesanais, para a linha Arte Sertão, com a fibra de licuri, originada de uma palmeira tradicional da região. Ao mesmo tempo em que é trabalhado o aspecto cultural nordestino, com o tramado da mulher quilombola, são produzidas peças finas e que possam ser vendidas.
Nós, do IAV, fazemos uma análise de mercado para verificar tendências, demandas dos consumidores e, assim, são definidos os produtos que serão produzidos, explorando o traçado e os materiais locais.
A fibra de licuri
Todo o processo de fabricação do artesanato com fibra de licuri é sustentável. A extração da fibra das palmeiras ocorre de forma natural, sem prejudicar a planta e sem necessidade de replantio. A palmeira de licuri (Syagrus coronata) é muito abundante na região do sertão nordestino. Além de ser extraída para utilização no artesanato, ela também está bastante presente na dieta da população local.
O Instituto Água Viva reconhece o quanto o Sertão Nordestino tem para oferecer ao resto do Brasil e ao mundo. Por isso, contamos com a sua ajuda para continuar desenvolvendo todo o potencial dessa região e das pessoas que a habitam. Saiba como participar de nossos projetos e contribuir para mudar a vida de muitas pessoas para melhor!
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